A Importância das emoções na sociedade moderna actual

As emoções fazem parte da existência do ser humano. Sem elas, aquilo que define o 
indivíduo com entidade junto dos seus pares, limitaria as suas relações sociais e
profissionais.

De acordo com a Medicina Tradicional Chinesa o aspecto emocional começa na concepção, reflecte-se na gestação, define-se no parto e tem a sua fundação/enraizamento no seio familiar.

Uma criança, fruto de uma violação ou indesejada está condicionada à partida pelo evento traumático emocional vivenciado pela mãe. A gestação em ambiente de desequilíbrio emocional é geralmente colmatada com químicos antidepressivos, ansiolíticos e outros recomendados pela medicina convencional, introduzindo desta forma, na corrente sanguínea do feto, químicos inibidores do seu desenvolvimento emocional.

A gravidez quer seja fruto de um evento traumático ou por um desequilíbrio emocional “per se”, leva geralmente a complicações do desenvolvimento normal do feto assim como complicações no parto se realizado de forma natural.

A infância requer um ambiente emocional estável e a família, aqui, desempenha um papel preponderante no desenvolvimento mental e emocional da criança.

A adolescência representa o afirmar da personalidade e o romper com o estabelecido. O crescimento emocional estável do adolescente “amortece” esta fase de transição, importante na passagem para a fase adulta.

O choque de gerações é inevitável porque corresponde à necessidade que o indivíduo tem de se ajustar às novas realidades, como o despontar da sexualidade, a descoberta do amor, o choque dos aspectos negativos das emoções pervertidas, como a dor de perda, a traição, a raiva, o medo, a tristeza, etc.

A fase adulta surge na sequência evolutiva do aspecto emocional. Aparecem novos desafios como a entrada no mundo profissional, o desejo de criar uma família e a necessidade de estabilidade sócio-económica para si próprio e para a sua descendência.

A sociedade moderna condiciona de uma certa forma o aspecto emocional do ser humano. O conceito de família está bem latente nas acções dos seus elementos e a posição dos idosos no seio familiar tem um papel de relevo pela longevidade dos seus conhecimentos e experiências e acabam por ser um pilar onde a gestão dos acontecimentos e da educação das gerações seguintes assenta.

A vivência do sujeito nesta grande aldeia global reduz a sua existência a experiências profissionais e interpessoais efémeras. A busca de um ideal de segurança e realização, passam pela obtenção de créditos profissionais remuneratórios relevando para segundo plano a existência da própria espécie, desvalorizando valores como a família e a continuidade da mesma.

Hoje diz-se que a afectividade é o somatório dos afectos, das emoções e das paixões. Porém na sociedade moderna actual os afectos, as emoções ou as paixões têm uma conotação pouco humanista.

A família deixou de ser o centro gerador de bem-estar emocional porque o casal deixou de ter tempo útil para si. Geralmente ambos os membros do casal têm necessidade de o seu emprego. Os filhos que anteriormente eram criados pelos avós têm agora “horários profissionais” compatíveis com os horários parentais. Escolas e ATL’s andam de mãos dadas e são “armazéns de retém” de crianças que não têm onde ficar nem onde desenvolver laços familiares, essenciais ao seu desenvolvimento emocional.

A partilha de tarefas nas famílias ainda está muito “arreigada” ao machismo social. Os horários profissionais são incompatíveis com o descanso, com a relação afectiva e com a gestão emocional da família.

A ansiedade, a depressão, a insónia, a irascibilidade, etc. são uma face da mesma moeda mas com um peso social e um custo económico demasiado pesado para o individuo comum.

A falta de tempo para a família e para si próprio geram uma destruição progressiva da auto-estima originando desequilíbrios emocionais continuados, redundando quase sempre em estados depressivos que são depois sustentados, de forma adictiva, pela medicina convencional.

A Medicina Tradicional Chinesa trata o aspecto emocional de cada um como um todo. O ser humano é observado num contexto global.

De acordo com a MTC o desequilíbrio emocional reflecte-se no aspecto funcional orgânico, por isso, as terapias efectuadas têm uma amplitude global, tratando não só a perturbação emocional mas também os distúrbios causados no organismo em virtude da mesma.

A Acupunctura Emocional para além de tratar desarmonias emocionais, reequilibra energeticamente o organismo, para além de desintoxicar o mesmo dos químicos adictivos, também conhecido como “desmame”.

A Acupunctura Emocional tem a particularidade indesmentível de não ser adictiva ou de gerar qualquer tipo de viciação ou habituação, para além de ser inócua e a sua eficácia ser reconhecida mundialmente.